O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez um apelo ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pedindo que ele esteja “do lado da justiça” na guerra contra a Rússia. Em entrevista recente, Zelensky reafirmou que a Ucrânia não pode reconhecer a ocupação russa, mas que prefere uma solução diplomática para o conflito.
A Casa Branca não comentou imediatamente as declarações do líder ucraniano.
Trump e sua abordagem para o conflito
Desde que assumiu o cargo, em 20 de janeiro, Trump prometeu “acabar com a guerra em breve”, sem dar detalhes sobre como isso aconteceria. Assessores indicaram que um possível acordo de paz pode levar meses para ser concretizado.
O republicano já expressou interesse em manter diálogo direto com Vladimir Putin para buscar uma solução. Essa postura contrasta com a administração do ex-presidente Joe Biden, que adotou uma abordagem de forte oposição à Rússia e apoio militar irrestrito à Ucrânia.
A eleição de Trump gerou esperança e temor em Kiev: de um lado, a possibilidade de um fim para o conflito; de outro, o receio de que um acordo rápido possa resultar em concessões territoriais à Rússia.
Contexto da guerra entre Rússia e Ucrânia
O conflito começou em fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia por três frentes: pela fronteira russa, pela Crimeia e por Belarus, aliado de Moscou.
Nos primeiros dias, as tropas russas avançaram rapidamente, mas enfrentaram forte resistência. Apesar dos ataques intensos, a Ucrânia conseguiu manter o controle sobre Kiev, capital do país.
A invasão russa foi condenada internacionalmente e resultou em sanções econômicas impostas por países ocidentais ao Kremlin. Em outubro de 2024, especialistas classificaram o conflito como estando em um momento crítico, com milhares de mortos e sem perspectiva clara de um cessar-fogo.
Agora, com Trump na presidência, resta saber como os EUA irão influenciar os próximos passos dessa guerra e qual será o impacto para a Ucrânia e para o cenário geopolítico global.