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Engenheiro que passou por Tesla, Ferrari e Volkswagen orienta sobre como se preparar para o futuro em um mundo cada vez mais tecnológico e competitivo
Hoje, estamos presenciando transformações profundas impulsionadas pela tecnologia. Entender quais habilidades serão determinantes para o sucesso profissional tornou-se uma das maiores prioridades de quem está entrando no mercado de trabalho. Para Rodolfo Laranja, engenheiro com mais de três décadas de atuação em automação industrial e gestão de projetos, a resposta passa por uma combinação entre conhecimento técnico de alto nível, inteligência emocional e capacidade de adaptação a contextos globais.
Rodolfo começou sua carreira cedo, aos 13 anos, no escritório de engenharia do pai. Aos 18, já dominava o Autocad. Desde então, liderou a implementação de linhas de produção de ponta em sete países e colaborou diretamente com marcas como Tesla, Ferrari, Volvo, BMW, Audi, General Motors e Volkswagen. Hoje, cursa mestrado em Gestão de Projetos nos Estados Unidos e atua como consultor estratégico para indústrias que buscam eficiência e inovação em escala global.
“Vivemos um ponto de virada. O profissional do futuro precisa ser, antes de tudo, um solucionador de problemas. O diploma continua sendo importante, mas, sozinho, não basta. É preciso aliar conhecimento técnico com visão sistêmica, pensamento crítico e disposição para aprender continuamente”, afirma.
Segundo o engenheiro, os avanços em automação, inteligência artificial e integração de dados não estão apenas transformando a indústria, mas também exigindo uma nova mentalidade dos profissionais. “O que antes levava meses para ser projetado hoje pode ser simulado em horas com apoio de ferramentas de engenharia assistida e IA. Isso muda completamente o ritmo e a exigência por agilidade nas decisões”, explica.
Ele aponta que setores como mobilidade elétrica, robótica, energias renováveis, logística automatizada e manufatura 5.0 serão epicentros de oportunidades na próxima década. “O jovem que entender como essas áreas se conectam ao cotidiano das grandes indústrias vai sair na frente. O domínio de softwares, metodologias ágeis e idiomas já é um requisito básico. O diferencial está na capacidade de liderar projetos complexos com clareza e colaboração, mesmo em ambientes multiculturais”, completa.
Quando questionado sobre o que faria diferente se estivesse iniciando a carreira hoje, Rodolfo é direto: “Buscaria estágios e experiências internacionais o quanto antes.” Para ele, a vivência global amplia a perspectiva e fortalece a autonomia, valendo mais do que qualquer certificado. “Trabalhar em países diferentes me ensinou a ouvir melhor, respeitar culturas e liderar com empatia — três pilares indispensáveis em qualquer profissão do futuro.”
Outro ponto crítico, em sua visão, é desenvolver a habilidade de comunicação. “Não adianta ser brilhante tecnicamente se você não consegue explicar suas ideias. Saber se expressar com clareza, seja em uma apresentação ou numa negociação, é o que transforma um bom engenheiro em um líder de fato.”
Aos 44 anos, Rodolfo continua aprendendo. “O mercado não perdoa a estagnação. Quanto mais tecnologia entra na equação, mais humanos precisamos ser nas relações. A capacidade de conectar pessoas, entender o propósito por trás de cada projeto e manter a curiosidade acesa será o diferencial de quem quiser construir uma carreira sólida e relevante nas próximas décadas”, conclui.
E para aqueles que estão começando agora, ele deixa um conselho claro: “quem desenvolver essas competências hoje estará preparado para liderar as transformações do amanhã”.
Sobre
Rodolfo Laranja é engenheiro com mais de 30 anos de experiência em automação industrial e gestão de projetos. Iniciou sua carreira aos 13 anos no escritório de engenharia do pai, onde aprendeu desenho técnico e dominou o Autocad. Desde então, liderou projetos de alta complexidade em sete países, atuando diretamente na implantação de linhas de produção para marcas como Tesla, Volvo, BMW, Audi, General Motors, Mercedes-Benz e Volkswagen. Atualmente, cursa mestrado em Gestão de Projetos nos Estados Unidos. Seu modelo de liderança é pautado por clareza, confiança e colaboração, princípios que o tornaram referência global no setor automotivo.
Kaísa Romagnoli 11965792062 [email protected]
