Servidora da Comurg denuncia que chefe tentou agarrá-la e não a deixava ir ao banheiro como punição por se recusar a fazer sexo com ele.

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Ao todo, três mulheres denunciaram o chefe da limpeza. Ele foi preso por assédio e importunação sexual.

Uma servidora da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) contou ao g1 que o chefe da seção de limpeza Werlley Pereira Fernandes a punia por não aceitar fazer sexo com ele. O servidor foi preso na última terça-feira (26) por assédio e importunação sexual. Em um áudio gravado pela servidora durante uma conversa, é possível ouvir quando ela pede para que o homem não pegue em seu bumbum e diz que “é a segunda vez que acontece” .

“Ele sempre me chamava pra sair e quando eu brigava dizendo que ‘não’, ele me punia no serviço. Não me deixava fazer xixi. Eu passava por cima da ordem dele e ia fazer xixi no meio do mato ou onde desse”, contou a mulher.
“Uma vez ele me pediu para que eu lavasse o banheiro que tem nos fundos da antiga garagem que trabalhávamos. Lá ele tentou me agarrar à força, eu o empurrei e saí correndo até uma praça que tinha próximo. Fiquei lá até mais tarde”, completou.
Em nota, a Comurg afirmou que o servidor perdeu o cargo de chefia e teve o contrato suspenso enquanto aguarda a conclusão do inquérito policial a que ele responde (leia nota na íntegra no final do texto).

Ao todo, três mulheres denunciaram o chefe da limpeza. Elas relataram toques no bumbum, promessas de gratificações em troca de sexo e comentários de cunho sexual.

“Além de ele exigir certos favores sexuais em troca de gratificações, ele chegava a tocá-las”, disse a delegada.
Ao g1, a delegada Amanda Menuci contou que o diretor de compliance da Comurg Marcus Vinícius Martins Moreira também foi indiciado pelo mesmo crime contra outra servidora.

Nota da Comurg:
– A exoneração do Senhor Marcus Vinícius Martins Moreira, servidor comissionado da Companhia de Urbanização de Goiânia – Comurg, se deu através de Ato Administrativo Interno, dispensando demais formalidades.

– Quanto ao servidor Werlley Fernandes Pereira, servidor efetivo da Companhia, ratificamos a informação anterior: ele não foi exonerado; perdeu o cargo de chefia e teve o contrato suspenso enquanto aguarda a conclusão do inquérito policial a que ele responde.

 

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