Os fãs da atriz estão pedindo reposição da revista
A capa de maio da Vogue Brasil traz, ninguém mais, ninguém menos, que, Bruna Marquezine O sucesso da edição foi tão grande, que, as reviostas se esgotaram em menos de quatro horas no e-commerce.
E não para por aí! Os fãs da atriz estão pedindo, enlouquecidamente, nas redes sociais, a reposiçãoda revista.
“Reserva uma para mim, estou implorando”, pediu um;
“Ajuda a agente, Vogue, fiquei sem!”, disse mais um;
“Vogue, alimenta mesmo, preciso da minha”. escreveu outra;
“Vogue, ajuda a gente!”, pediu um terceiro.
“Momento certo”, ouvi repetidamente Bruna Marquezine dizer no vídeo feito em Paris ao agradecer a extensa equipe envolvida em sua capa de Vogue Brasil. O tal momento certo, segundo a atriz, era a feliz união de alguns instantes muito desejados na sua vida: a estreia fora do Brasil, a primeira oportunidade como produtora e codiretora de uma produção nacional e a consolidação também no mercado de moda. Aos 27 anos, às vezes ela custa a acreditar que é possível ter tudo. “Apesar de ser leonina, muitas vezes sou um gatinho abandonado na beira da estrada. É um desafio aceitar que tenho mérito ao mesmo tempo em que ouço a voz da síndrome da impostora”, diz. A seguir, leia com exclusividade trechos da conversa com a atriz.
Paula Merlo: Você já fez centenas de capas. O que faz desta tão memorável?
Bruna Marquezine: A Vogue é a maior revista de moda do mundo. É tão especial ser capa neste momento bonito da minha vida, na Vogue do meu país. É grandioso, é emocionante. Quando estávamos para fazer as fotos, eu estava prestes a entrar no set para gravar uma nova série (Amor da Minha Vida, do canal Star+). Embarquei nessa operação achando tudo uma loucura porque ficaríamos três dias em Paris, e eu voltaria quase que direto para as leituras, ensaios. E valeu tão a pena! Fiquei muito emocionada de estar ali. Esse projeto une a moda aos meus trabalhos no audiovisual. A moda impulsionou minha carreira, me fez descobrir traços da minha personalidade. Mas nem sempre foi assim. Mais nova, e já com stylist, achava chato ter que me vestir, tinha pressão. Ao longo do tempo, vi como ferramenta de autoconhecimento. Entendi a moda como arte – e arte me interessa. Me apaixonei pela coisa. Hoje tenho bons relacionamentos com as marcas e ter acesso a essas obras de arte é potente demais. Sou de sonhar muito grande, mas me ver na tela com logo da Vogue, meu nome ali, foi incrível. A foto em que estou nua é uma das imagens mais bonitas que já fiz em toda a minha carreira e vou guardar para sempre, mostrar para os meus filhos: “Mamãe aos 27 anos foi capa da Vogue!” Aí tem essa parte feliz da moda com a dramaturgia: o lançamento de Besouro Azul (filme da DC), em agosto, e a nova série em que sou protagonista, produtora e codiretora pela primeira vez, Amor da Minha Vida, pela Star+.
PM: Como foi isso?
BM: Esse projeto surgiu na pandemia. Matheus Souza, roteirista e codiretor, trouxe para mim com o cineasta René Sampaio. É uma comédia romântica sobre amadurecimento, amor, amizade aos 20, 30 anos de hoje. Eles foram generosos e abriram portas para que eu estivesse mais envolvida – e não só com a protagonista Bia. Fui tomando coragem, mas ainda envergonhada…
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